sábado, 10 de abril de 2010

Literatura

De Dostoievski a Sylvia Plath, passando por Virginia Woolf, Lord Byron, Emily Dickison e Hemingway, a conexão entre criação literária e doença mental já foi explorada ad nauseam por analistas para que novos autores repitam velhas e românticas teorias que identificam a patologia como atributo divino. Em busca de uma resposta para seu sofrimento e de seus familiares, dois escritores norte americanos envolvidos com o tema escreveram livros que são best sellers nos EUA. São eles o crítico literário Michael Greenberg e o compositor Allen Shawn, autores respectivamente, de À Espera do Sol e Bem Que Eu Queria Ir. No primeiro, Michael Greenberg expõe as dificuldades dos portadores de distúrbio bipolar por meio da história da filha, que teve um surto aos 15 anos. No segundo livro, Allen Shawn relata a própria história, a de um fóbico, que tem medo de altura, de elevador, de estradas, de espaços públicos e lugares fechados.
Antonio Gonçalves Filho

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